Louis Vuitton está perto de comprar o Milan e isso pode os rumos do futebol fora das quatro linhas
No início deste ano, surgiram rumores sobre a LVMH (Moët Hennessy - Louis Vuitton) estar interessada em assumir o gigante italiano, AC Milan.
Embora nada tenha acontecido até o momento, o site Tuttomercatoweb, especializado no mercado do futebol, relatou recentemente que as pessoas próximas ao proprietário da Louis Vuitton, Bernard Arnault, voltaram a discutir a aquisição do time de Milão.
O Milan poderia ser vendido por um valor fixo de € 500 milhões, mais um adicional de € 350 milhões a serem pagos sob certas condições, que não foram reveladas.
Vale lembrar que a LVMH é um conglomerado global de luxo que possui várias marcas de destaque, incluindo Dior, Fendy, Louis Vuitton e Moët, e atualmente está em processo de aquisição da joalheria Tiffany. Ah! E seu proprietário, o Sr. Arnault, é um dos homens mais ricos do mundo, com um patrimônio líquido estimado em US $ 113 bilhões.
O que possibilitaria essa venda?
O fundo Elliott, a empresa de propriedade de Paul Singer que atualmente controla os rossoneri, pretendia obter um lucro saudável em seus investimentos quando assumiu o clube em 2017.
A verdade é que eles nunca ocultaram o fato de que não possuem um interesse real no futebol e estão apenas interessados em rentabilidade, conduta que fez o time ter contratações baratas ao longos dos últimos anos e times fracos.

O fato da história ter surgido mais uma vez sugere que a mudança pode estar se aproximando, embora, novamente, não haja nada oficial para confirmar isso em ambos os lados envolvidos.
Por que o Milan precisa desesperadamente desta troca de liderança?
O AC Milan tem sido uma espécie de gigante adormecido na última década, e esse tipo de aquisição poderia ser algo que não apenas daria vida nova a eles em campo, mas também os levaria a novos patamares em vários segmentos do mercado.
A aplicação de dinheiro em jogadores mudaria o patamar do time para tentar romper o domínio da Juventus nas ligas nacionais e devolver o clube ao principal torneio continental, a Champions League.
Fora de campo, a estratégia seria alavancar a cidade de Milão e sua posição como polo do mundo da moda, posicionando o Milan como um concorrente direto do PSG nas façanhas de venda de produtos.
Imagine o cenário: seria uma fusão perfeita (um crossover) da moda com o futebol. Isso levaria o clube a um novo território, com um campo aberto para novas fontes de receita. Faria o time vermelho e preto surfar numa das maiores tendências do "mercado da moda" no momento, o streetwear.
Acho que posso ser objetivo e claro ao dizer que hoje, o Milan depende da Louis Vuitton, mas ela também depende do clube para alcançar novos mercados e novos públicos. Nesse caso os dois saem ganhando. Nós como fãs do futebol, agradecemos, afinal o Milan é ENORME e precisa voltar a ser protagonista onde pisa.